EUA procuram "aperto de mão firme" no negócio de terras raras com China

A Casa Branca disse hoje que acredita ser possível um acordo sobre terras raras com um "aperto de mão firme" nas negociações entre Washington e Pequim, que decorrem hoje em Londres.

Trump, tarifas

© Chip Somodevilla/Getty Images

Lusa
09/06/2025 18:26 ‧ há 4 horas por Lusa

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"O objetivo da reunião de hoje é garantir que eles estão a falar a sério, mas também obter um aperto de mão de Scott, Howard e Jameson, os nossos três principais negociadores comerciais", disse Kevin Hassett, conselheiro económico da Casa Branca, em declarações à cadeia televisiva CNBC, acrescentando que bastará "uma reunião curta com um aperto de mão firme".

 

O conselheiro da Casa Branca indicou que, na conversa telefónica entre os presidentes dos dois países, na semana ada, Donald Trump manifestou a Xi Jinping o seu interesse em que a China e os Estados Unidos voltassem a reunir-se para chegar a um acordo de "aperto de mão" sobre as terras raras.

Hassett salientou que este é um ponto de discórdia muito importante, pois a China controla cerca de 90% destes componentes e pode perturbar a produção de algumas empresas norte-americanas que dependem deles.

Da mesma forma, em referência às exigências chinesas sobre restrições aos semicondutores, o conselheiro presidencial reconheceu que, após o aperto de mão, os controlos de exportação implementados pelos Estados Unidos poderão ser flexibilizados.

"Imediatamente após o aperto de mão, todos os controlos de exportação dos EUA serão flexibilizados e as terras raras serão libertadas em grandes quantidades. E depois poderemos voltar a negociar questões menores", explicou Hassett.

Representantes dos Estados Unidos e da China estão reunidos hoje em Londres para discutir o futuro mecanismo comercial acordado no mês ado em Genebra.

Donald Trump afirmou na ada sexta-feira que o seu país será representado nesta reunião pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, pelo secretário do Comércio, Howard Lutnick, e pelo representante do Comércio dos EUA, Jamieson Greer.

Do lado da China, estará presente o vice-primeiro-ministro, He Lifeng, que já tinha representado o seu país na reunião realizada entre os dois países na Suíça.

Trump teve na semana ada uma conversa com o Presidente chinês, Xi Jinping, na qual expressou a sua preocupação com a escassez destes materiais essenciais para o fabrico de veículos elétricos, entre outros, enquanto o líder chinês manifestou o seu descontentamento com as novas restrições dos EUA a tecnologias avançadas.

Em 12 de maio, após conversações entre representantes de ambos os governos, na Suíça, os Estados Unidos e a China anunciaram a suspensão de uma parcela substancial das tarifas aplicadas entre si por um período inicial de 90 dias.

Os Estados Unidos suspenderam então as tarifas recíprocas sobre as importações da China, que foram reduzidas de 145% para 30%, enquanto a China reduziu as tarifas sobre as importações dos EUA para 10%, abaixo dos 125% anteriores ao acordo.

Leia Também: Tarifas? Vice-primeiro-ministro chinês em Londres pra debater com EUA

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