"Estamos todos muitíssimo satisfeitos e o treinador e os jogadores estão de parabéns. O trabalho foi extraordinário. É verdade que temos de ter uma pontinha de sorte quando se chega aos penáltis. Parabéns também à Espanha, que fez uma grande exibição. Saímos muito mais satisfeitos com o que temos feito e com o nosso futuro", disse Pedro Proença.
O dirigente falava à comunicação social na zona mista da Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, onde assistiu à final da Liga das Nações, na qual Portugal derrotou a campeã europeia Espanha no desempate por penáltis (5-3), após igualdade 2-2 nos 120 minutos.
"É motivo para festejar o futebol português. Tivemos uma semana foi muitíssimo positiva, na qual conseguimos ser campeões europeus de sub-17 e ganhámos a Liga das Nações. O futebol português só tem garantido o presente, mas direi que o futuro também, porque esta futura geração de jogadores assegura que isso acontecerá naturalmente", pontuou.
Seis anos depois de ter derrotado os Países Baixos na final da edição inaugural (1-0), no Porto, Portugal reconquistou a Liga das Nações e isolou-se no palmarés da mais jovem competição continental de seleções da UEFA, ao chegar à segunda conquista em quatro edições, deixando para trás a Espanha, vitoriosa em 2023, e a França, campeã em 2021.
"Para alguns jogadores, a época ainda não terminou. Para outros, depois de uma época muitíssimo longa, terá terminado. Obviamente, teremos amanhã [na segunda-feira] uma festa como eles merecem e iremos depositar esta taça na Cidade do Futebol", anunciou.
Pedro Proença itiu que a ambição e a responsabilidade permanecem intactas depois da segunda conquista, e primeira sénior, como presidente da FPF, que foi arrebatada no mesmo estádio onde se tornou, em 2012, no segundo português a arbitrar uma final da Liga dos Campeões, arrebatada pelos ingleses do Chelsea face aos alemães do Bayern Munique no desempate por penáltis (4-3, após igualdade 1-1 no final do prolongamento).
"É um palco que me diz muito e dá sorte aos portugueses. Como líder da FPF, saio daqui muito satisfeito pela alegria que atletas e equipa técnica nos deram. A istração da FPF tem gente com muita vontade, que acredita muito no processo e quer fazer mais e melhor. Há que agradecer à comunidade do futebol e partilhar isto com todos", observou.
Questionado pela segunda vez em quatro dias em relação ao futuro de Roberto Martínez, Pedro Proença disse que vai respeitar o contrato do treinador espanhol, contratado em 2023, quando Fernando Gomes comandava o organismo regulador do futebol português.
"Tem contrato até 2026 e, embora não tenhamos feito estes contratos, esta direção será cumpridora das s. Estamos satisfeitos com o trabalho do selecionador. Nunca sentimos a necessidade de vir a público, pois estávamos em momento de competição. O 'mister' sabia bem aquilo que pensávamos sobre o seu trabalho. Agora, vamos encarar a fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026 e estou certo de que iremos fazê-la com muita alegria e uma grande vontade de sermos campeões mundiais", frisou.
Roberto Martínez, de 51 anos, venceu o terceiro troféu da carreira técnica, após ter sido campeão do escalão secundário inglês com os galeses do Swansea City, em 2007/08, e conquistado uma Taça de Inglaterra ao serviço do Wigan, em 2011/12, levando agora 21 vitórias, cinco empates e quatro derrotas nas 30 partidas feitas pela seleção portuguesa.
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