BPCE garante que não quer despedir trabalhadores do Novo Banco

O grupo francês BPCE pretende manter a istração do Novo Banco e garante que não quer despedir trabalhadores, afirmou fonte oficial à Lusa.

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Lusa
13/06/2025 20:09 ‧ ontem por Lusa

Economia

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"Não estão previstas quaisquer alterações no Conselho de istração do Novo Banco e também não está previsto qualquer 'rebranding' [reposicionar ou renovar a imagem da marca no mercado]", destacou a mesma fonte.

 

A Lone Star anunciou hoje ter chegado a acordo com o grupo bancário francês BPCE para a venda do Novo Banco por um montante equivalente a uma valorização de 6.400 milhões de euros para 100% do capital social.

Questionada sobre se pretende reduzir, manter ou aumentar a atual força de trabalho, a mesma fonte do BPCE disse que não está "a planear sinergias de custos", salientando que pretende "apoiar o desenvolvimento do banco".

Referiu ainda que o grupo não pretende cotar o Novo Banco em bolsa.

Sobre se pretende realizar mais alguma aquisição em Portugal, o banco indicou que tem "apenas um objetivo, que é finalizar e concluir com sucesso esta aquisição muito importante".

O BPCE avança estar "em conversações com o Governo português e com o Fundo de Resolução Bancária com vista à aquisição das suas participações no novobanco [Novo Banco] (11,5% e 13,5%, respetivamente), em condições idênticas", indicou, em comunicado.

A compra do Novo Banco pelo BPCE marca a entrada do grupo francês na banca de retalho em Portugal, onde já atua no crédito ao consumo e banca de investimento através do Banco Primus, da Oney e da Natixis.

"O BPCE emprega atualmente mais de 3.000 pessoas em Portugal, um número que testemunha o seu compromisso permanente com o país. A abertura, desde 2017, de um centro de competências multiempresarial no Porto veio aprofundar os vínculos locais", acrescentou.

O Novo Banco foi criado em 2014 para ficar com parte da atividade bancária do Banco Espírito Santo (BES), na resolução deste.

Desde 2017, quando o Novo Banco foi vendido à Lone Star, o Fundo de Resolução bancário injetou 3.405 milhões de euros no banco, provocando várias polémicas políticas e mediáticas. Com o fim antecipado deste mecanismo, em final de 2024, tornou-se possível a venda do Novo Banco e que este pague já dividendos.

Leia Também: Venda do Novo Banco é "assalto". P avança com iniciativa para a travar

 

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