Carris. "Balanço da greve é bastante positivo", diz o sindicato

A adesão à greve de hoje dos trabalhadores da transportadora rodoviária Carris, que opera em Lisboa, em protesto pelo ime das negociações com a transportadora, era às 08:00 elevado, disse agência à Lusa fonte sindical.

autocarro, carris

© Reuters

Lusa
12/06/2025 08:34 ‧ ontem por Lusa

Economia

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"O balanço da greve dos trabalhadores é bastante positivo face aos serviços mínimos decretados", disse à Lusa Manuel Oliveira, do Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores.

O sindicalista indicou que o Sindicato não vai avançar com percentagens de adesão à greve de 24 horas, para "não entrar numa 'guerra' de números com a empresa".

"A adesão é elevada como habitual e contra o comportamento errático da empresa, que até marca rondas negociais, mas depois não há desenvolvimentos, nem soluções", adiantou.

Manuel Oliveira deixou ainda um apelo à empresa e à Câmara Municipal de Lisboa a resolução dos problemas, sublinhando que "esta situação prejudica quem necessita do transporte".

Depois de uma primeira semana com paralisações parciais, os trabalhadores da Carris voltaram hoje aos protestos com uma greve durante 24 horas - todo o período de trabalho -, reivindicando a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, já a concretizar-se em 2025.

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da Carris (que opera o serviço público rodoviário da cidade de Lisboa e também elétricos e ascensores de rua) convocaram uma paralisação de duas horas no início e no fim de cada turno entre 02 e 06 de junho e de 24 horas para hoje, tendo sido decretados serviços mínimos por um tribunal arbitral.

Além de serem obrigatórios serviços como o transporte exclusivo de deficientes ou os postos médicos da empresa, têm de funcionar "em 50% do seu regime normal" as carreiras 703, 708, 717, 726, 735, 736, 738, 751, 755, 758, 760 e 767.

Em 13 de maio, o Sindicato Nacional de Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT) explicou que o acordo sobre as atualizações salariais não implicaria o encerramento do processo negocial e que, juntamente com a empresa, iria constituir "grupos de trabalho com vista, nomeadamente, à redução do horário de trabalho de forma faseada para as 35 horas semanais".

Segundo o sindicato, já se tinha conseguido reduzir a prestação de trabalho efetivo para cerca de 37 horas e 30 minutos semanais, "facto que só foi assumido por todos os envolvidos nesse processo algum tempo depois", tendo-se realizado em 30 de abril a primeira reunião do grupo de trabalho criado para a redução da prestação de trabalho efetivo para as 35 horas semanais.

A Carris está sob gestão da Câmara Municipal de Lisboa desde 2017 e os trabalhadores são representados por várias estruturas sindicais, como o SNMOT, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUP), o Sitra - Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes, o Sitese - Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços e o ASPTC - Associação Sindical dos Trabalhadores da Carris e Participadas.

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