IMT recomenda sistema para desembarque seguro de ageiros na ferrovia

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) recomenda que se estude a viabilidade de instalação de sistema de armazenamento de energia nos comboios de ageiros e metros para garantir um desembarque seguro em caso de falha energética.

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Lusa
10/06/2025 13:18 ‧ ontem por Lusa

Economia

Apagão

No relatório entregue ao Ministério das Infraestruturas e Habitação sobre os impactos do 'apagão' de 28 de abril, cujas principais conclusões foram divulgadas hoje em comunicado pela tutela, o IMT salienta que este sistema "poderá contribuir para o desembarque em condições de segurança" no caso de eventos como este.

 

Adicionalmente, o instituto defende que a "realização frequente" no setor ferroviário de "simulacros com retirada de ageiros em plena via, túneis e pontes", assim como de "intervenção e assistência a comboios de ageiros ou de mercadorias imobilizados em plena via, e cujo resguardo em local seguro é impossível".

No apagão elétrico de 28 de abril, os ageiros de várias composições do metro, nomeadamente em Lisboa, tiveram de ser retirados e evacuados pelos túneis e estações mais próximas, após terem ficado presos a meio do trajeto.

Por outro lado, o IMT indica no seu relatório que a frota de veículos rodoviários de assistência das concessionárias "deve ter o prioritário aos postos de abastecimento de combustíveis", de forma a assegurar o patrulhamento continuado das vias.

Finalmente, recomenda um aumento/consolidação da autonomia energética dos sistemas de Postos SOS das autoestradas.

Segundo refere, tal acontece já hoje de forma generalizada, "mas não uniforme", pelo que deve ser definido um período mínimo de funcionamento autónomo através de fontes de energia alternativa, baterias/UPS ou geradores.

No documento que elaborou após auscultar 31 entidades, o instituto conclui que a integridade das infraestruturas de transporte terrestre e fluvial "não esteve, em nenhum momento, comprometida" durante o 'apagão', apesar das perturbações registadas, em particular, no setor ferroviário e na circulação dos três sistemas de metropolitano".

Ainda assim, alertou para a necessidade de um grau de segurança de autonomia energética mínima nas infraestruturas críticas.

Segundo o comunicado divulgado hoje pelo ministério de Miguel Pinto Luz, o impacto no setor ferroviário "foi aligeirado" pela greve da , cuja frota de comboios estava 100% parada.

Já nas três infraestruturas de metropolitano (Lisboa, Porto e Sul do Tejo) e na rede ferroviária nacional, a falha de energia elétrica de tração provocou a imobilização de 93 composições, 80 nos metropolitanos e 13 na ferrovia, dos quais sete de ageiros e seis de mercadorias.

No comunicado hoje divulgado, o Ministério das Infraestruturas e Habitação divulgou ainda as conclusões e recomendações apresentadas pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) e Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) nos respetivos relatórios sobre o impacto do 'apagão' elétrico que afetou Portugal em Espanha em 28 de abril.

Leia Também: IMT defende maior autonomia energética das gestoras de infraestruturas críticas

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