Frederico Varandas reagiu, esta quarta-feira, ao ataque violento protagonizado por elementos ligados a uma claque do Sporting a cinco elementos dos Super Dragões, registado na tarde de ontem e que provocou dois feridos graves, afirmando que o episódio "mancha o nome" do clube.
"Como é público, fizemos um comunicado. E de facto, esta é uma batalha, desde que tomámos posse. As pessoas que fizeram aquele ataque criminoso e bárbaro não representam os valores do clube, do desporto e não devem ter lugar em nenhum recinto desportivo. Mas também quero deixar o alerta que isto não é uma batalha apenas dos clubes. Precisamos do apoio do Governo", começou por dizer Varandas, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita ao Museu do Sporting, em Leiria, prosseguindo
"O Sporting demonstrou esta época, fantástica desportivamente, e os adeptos deram uma lição espetacular e não pode uma micro minoria prejudicar centenas de milhares de pessoas que apenas têm paixão pelos clubes. Isto não é apenas um problema do Sporting, é transversal aos ditos grandes de Portugal. Nem o Sporting nem os rivais são polícias para travar este fenómeno. O Sporting faz o seu papel: reprovar e colaborar com as autoridades para que essas pessoas sejam identificadas e não entrem nos estádios. Acima de tudo, mancham o nome do Sporting", vincou.
Refira-se que três dos adeptos que atacaram uma viatura dos adeptos do FC Porto, em Lisboa, na terça-feira à noite, após um jogo de hóquei no Pavilhão João Rocha, são suspeitos de "cinco crimes de tentativa de homicídio, ofensas à integridade física qualificada, um crime de incêndio, de roubo e detenção e uso de armas proibidas", revelou a Polícia Judiciária (PJ) esta quarta-feira.
[Notícia atualizada às 11h58]
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